segunda-feira, 28 de abril de 2008

CINZAS

Há um silêncio pertubador
Em minha mente...
Um açoite dado pelos ventos da solidão...
Uma paixão que vira brasas...
Em breve cinzas..
Levadas...
Sem mágoas..
Uma vez grita seu timbre inaldito pelos cantos da casa
Uma alma fria deita-se ao meu lado e
Nas noites frias minha polução
ùnica amiga..
Minha mão..
Minha companheira..
Rezo para a noite chegar para que possa fugir
Chega o dia e rezo para nooite chegar..
Para ver-te o riso..
Para ouvir-te as palavras..
Mas reunem-se em mim ainda as últimas forças
Uma última fagulha de amor e desespero
Mas, calo-me anti-tudo que vivo
Calo-me ante os açoites e gritos
Dos ventos da solidão.

sábado, 26 de abril de 2008

MUROS DE MIM MESMOS

Para sobreviver,
ter de fazer de você inimigo.
Insuportável, Convivio.
Manter-me no outro Lado deste muro De absurdos e traumas,
De medos e somatizações, Teus padrões.
Este é teu muro de lamentações.
Absurdos desconexos das leis naturais e anti-naturais.
Teu caracter que se metamorfisa réfens de hormônios
De tua idade mental de Phebo, Mancebo.
Não és amigo ou inimigo. Não és luxuria ou celibato.
Devasso, sou ou que penso e digo..O que sinto...O que desejo
O que arde em mim, por ti e por nós...a sós..
Incoerente vampiro novo que devora hóstias...Na ânsia de carne e sangue,
Não vê teu alimento sacrossanto enternecido de ares infernais a volta de teu leito...
O muro faz sombras do teu lado...As labaredas das chamas entre os chifres
Já não pode iuminar. Cegado, marcado, Sansão, sem Dalila.
Buscas, nas tardes povoadas de tesão dúbio, Onde és o predador que come
E alimento devorado...possuído...de ardente desejo...Vida. Louca,
Sem rota e rumo concretos. Iludido. meu pequeno e triste amigo.
Valente com quem lhe estende mão. Condolente quando lhe viram as costas...
Batem as portas... Lhe dão ordem.....
Traumatizações infantis...Que carregas em tua juventude desterrata,
Manipulada..Pelo aprendizado maldito. Pelos becos e bocas que andastes,
De onde te resgatei..Tu é apenas Saudades,..destes, lugares e pessoas,
Imundas, sujas...Teus heróis e irmãos...
Teus parceiros e companheiros...teu muro.
E eu... do outro lado..retiro minhas tropas desta guerra..
Destes desafios inúteis,
Desta busca por si mesmo.. Não estou dentro de ti...
Talvés estivesse algum dia.. Se teu corpo e tua mente subisse e descesse sobre mim..
Busco...sermos, eu e eu mesmo, esta melancolia.. Frias,
Leituras ao gole de conhaque apreciada pela fumaça do cigarro...
Eu do outro lado do muro. Mudo. calado..
Silêncio... Anti esa tua agonia...este muro e está dor que te assola e derrota
Te leva de volta a infatilidade que vives..
Regressão..
Deslocamentos...
Desvios comportamentais..
Brigas com cãs e gatos..
Chama atenção de todos modos..
depois foge..
Como um rato assustado.
Nada..és isso..tudo..
Nada...

Qaynn Semjaza - Para um pequeno grande amigo-Anjo...